sábado, 22 de março de 2008

Trabalho de "Informática Aplicada" no Photoshop 2


Trabalho de "Plástica" de reforma da sala - Grupo "Projeção"











O trabalho buscou fazer com que a sala ficasse com um "ar" próprio de um local para se projetarem filmes, slides, entre outros. Para isso, primeiramente, retiramos muito entulho. Logo, adornamos uma parede com pôsteres de filmes conhecidos, e outra parede com uma fita como de um rolo de filme (conseguida por um efeito de spray sobre molde). Colocamos emborrachado no chão, para o caso de não se conseguir lugar para todos se assentarem.
Enfim, ficamos satisfeitos com o resultado!

quarta-feira, 19 de março de 2008

Crítica sobre o texto "Por Uma Arquitetura Virtual: Uma Crítica Das Tecnologias Digitais"

O texto "Por Uma Arquitetura Virtual: Uma Crítica Das Tecnologias Digitais", de Ana Paula Baltazar dos Santos, aborda muitas das características que devem ser intrínsecas a um arquiteto. Entre elas, podem ser citadas a flexibilidade, a capacidade de gerar liberdade no espaço a ser modificado ou criado e a aceitação da penetrabilidade das tecnologias.
Os conceitos de "virtual" e "digital", que muitas vezes se confundem na mente de leigos ou iniciantes, está bem determinado e esclarecido. É possível afirmar que o virtual está associado à atualização, ou ao "evento" para o filósofo Pierre Lévy. Já o digital se associa a uma terminologia atual para o maquinário tecnológico, embora o mesmo possa se construir com base no virtual.
Notavelmente, a exemplificação com o Familistério de Godin - na verdade, uma adaptação francesa dos falanstérios de Charles Fourier do século XIX - expressa fielmente a idéia de que o virtual nem sempre deve estar necessariamente associado ao digital. A própria idéia de criar uma morada de operários - esta posteriormente chamada de Palácio Social - detinha toda a potencialidade para tornar concreta a teoria do filósofo Fourier. E é neste ponto que habita a virtualidade que deve reger o espírito do arquiteto, de modo que ele não possa simplesmente projetar, mas atingir uma versatilidade que potencialize a funcionalidade do espaço pensado.

segunda-feira, 17 de março de 2008

A "Action Painting"

A "action painting" atinge seu ponto máximo com Pollock e é exercitada por outros artistas reunidos em torno do expressionismo abstrato, primeiro estilo pictórico norte-americano a obter reconhecimento internacional. A recusa das técnicas artísticas tradicionais assim como a postura crítica em relação à sociedade e ao establishment americano aproximam um grupo bastante heterogêneo de pintores e escultores, entre eles Mark Rothko (1903 - 1970), Adolph Gottlieb (1903 - 1974), Willem de Kooning (1904 - 1997) e Ad Reinhardt (1913 - 1967). Os emaranhados de linhas e cores que explodem nas telas de Pollock afastam a idéia de mensagem a ser decifrada. Do mesmo modo os quadros de Rothko, com suas faixas de pouco brilho e sutis passagens de tons, ou mesmo as soluções figurativas de De Kooning, não visam oferecer chaves de leitura. A ausência de modelos, a idéia de espontaneidade relacionada ao trabalho artístico e o gesto explosivo do pintor que desintegra a realidade fazem parte de uma retórica comum ao expressionismo abstrato, a partir da qual os artistas constroem dicções próprias.

Jackson Pollock, Shimmering Substance, 1946

Óleo sobre tela - 30 1/8 x 24 1/4 - The Museum of Modern Art, New York

Jackson Pollock, The Moon-Woman Cuts the Circle (1943)

Óleo sobre tela - 43" X 69" - Coleção Peggy Guggenheim - Veneza


Jackson Pollock, (Cody, Wyoming, Estados Unidos da América, 28 de Janeiro de 191211 de Agosto de 1956) foi um importante pintor dos Estados Unidos da América e referência no movimento do expressionismo abstrato.
Pollock nasceu em
Cody, no estado de Wyoming. Começou seus estudos em Los Angeles e depois mudou-se para Nova Iorque. Desenvolveu uma técnica de pintura, criada por Max Ernst, o 'dripping' (gotejamento), na qual respingava a tinta sobre suas imensas telas; os pingos escorriam formando traços harmoniosos e pareciam entrelaçar-se na superfície da tela. O quadro "UM" é um exemplo dessa técnica. Pintava com a tela colocada no chão para sentir-se dentro do quadro. Pollock parte do zero, do pingo de tinta que deixa cair na tela elabora uma obra de arte. Além de deixar de lado o cavalete, Pollock também não mais usa pincéis.
A arte de Pollock combina a simplicidade com a pintura pura e suas obras de maiores dimensões possuem características monumentais. Com Pollock, há o auge da
pintura de ação (action painting). A tensão ético-religiosa por ele vivida o impele aos pintores da Revolução mexicana. Sua esfera da arte é o inconsciente: seus signos são um prolongamento do seu interior. Apesar de ter seu trabalho reconhecido e com exposições por vários países do mundo, Pollock nunca saiu dos Estados Unidos. Morreu em um acidente de carro em agosto de 1956.