sexta-feira, 14 de março de 2008
terça-feira, 11 de março de 2008
Crítica sobre o artigo"O Ensino de Desenho nas Escolas de Arquitetura e a Influência da Informática"
O artigo "O Ensino de Desenho nas Escolas de Arquitetura e a Influência da Informática", de Alexandre Monteiro de Menezes, é simples exemplo de um mundo que passa por um processo de globalização e informatização. Os argumentos e comentários expostos assinalam um abandono literal às técnicas tradicionais, em detrimento de outra que sujeita o homem à capacidade restrita de uma máquina.
É importante ressaltar que essa capacidade em questão é infinitamente inferior à humana; afinal, esta foi mentora e geradora daquela. Deste modo, os clássicos - e, digamos de passagem, fantásticos - croquis são substituídos pelas limitações impostas por softwares que englobam o talento do arquiteto em sua criação a mão livre.
Dizer que "não faz mais sentido existirem [...] disciplinas isoladas de representação gráfica como Desenho Geométrico" é prepotência de uma geração que busca rapidez e uniformização. Apesar de se afirmar diversas vezes, durante o artigo, que a ênfase no ensino de informática deve estar sobre a criatividade do usuário, e não sobre a máquina, é notável que a própria criatividade já se esvai a partir do momento em que várias mentes trabalham com base em alguns poucos softwares.
Assim, o texto peca ao tentar, forçosamente, afirmar que o projeto realizado em computadores é mais eficiente e deve substituir o desenho tradicional, em razão de maiores versatilidade e rapidez. Se isso ocorrer, a arquitetura perderá, e muito, a sua pessoalidade e seu caráter artístico. Esperamos um futuro em que desenho (arte) e computação (técnica) se conciliem, de modo que um não se sobreponha ao outro.
segunda-feira, 10 de março de 2008
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